sábado, 29 de agosto de 2009

Nós somos

Meu, foi tempo pakas! Pensei que nem existisse mais esse meu espaço aqui. Mas ele está aqui e vamos aproveitá-lo. Afinal, nada mais efetivo que demonstrar nossos sentimentos através da música e da escrita. Então, vamos escrever. Eu pensei várias vezes até em dispor aqui algumas composições minhas, mas não sei se é jogo. Se alguém aqui gosta de música erudita iria gostar. Tem algumas pra violino, piano, trompete. É incrível como algumas melodias ficam por dias na nossa mente, martelando, como algumas frases também, que enquanto você não as joga no papel elas não sossegam. Parece uma coisa mística, sei lá, elas simplesmente aparecem. Eu cansei de sentar na frente do computador para compor, e as melodias vem surgindo, e são lindas! E da onde vem tudo isso? Será um anjo que mas envia? Quem sabe. Eu acredito nessas coisas.
Estou cursando RH numa facul aí de Curitiba mas definitivamente não é isso que eu quero. Gosto só da Psicologia e do Comportamento Social que tem lá. Folha de pagamento, Empreendedorismo, Leis Tributárias, meu, tudo isso é tão chato! O fato é que eu sou um cara extremamente subjetivo, autista por vezes. Só não sei se essa minha subjetividade vai me atrapalhar nesses tempos. É evidente que meu caráter não combina nem um pouco com tecnologia, múltiplos sistemas de comunicação, e contas e mais contas. Se eu fosse objetivo e gostasse de matemática me daria muito melhor, mas enfim, eu sou como sou e isso não vai mudar. Às vezes eu penso até que nasci numa época errada. Cansei de ler sobre os compositores românticos do século XIX, e aos 15 anos eu era tão obcecado por tudo aquilo; os homens com suas cartolas, paletós e escrevendo com nanquim. Nas suas carruagens, passeando pelas ruas de Viena, a "Cidade da Música". Mas cá estamos nós, em pleno século XXI, em meio a tantos conflitos e revoluções no mundo. E, querendo ou não, nosso espaço sempre há de estar à disposição. Podemos ainda revolucionar o mundo! Nós, quem? Nós, românticos, músicos, artistas, revolucionários! Prepotência? Claro que não. Hoje, graças aos meios de comunicação temos toda a História embaixo do nosso nariz. E somando isso à nossa infinda capacidade de criar, podemos sim, nos sobressair. A princípio, vou cursar Música e Filosofia e mais pra frente aí, vamos ver o que dá. Otimistas sempre, e caminhando, nossa bandeira há de hastear.